Pediram-me ajuda para escrever uma fita. Como se sabe no final do curso a nível de licenciatura a malta leva uns fitas,dos amigos, e escrevem-se umas coisas giras e isso. E foi nesse âmbito que me pediram ajuda, o problema é que não conheço a pessoa a quem se destina a fita. O que faz com que não consiga efectuar o determinado pedido de auxílio. Até então a pessoa que me pedira a tal ajuda, tinha escrito:
"Se não ha palavras que descrevam uma amiga como tu és como um bom melão,para encontrar um assim temos de ter outros 100 maus na mão."
Desculpem-me, mas esta frase é a melhor de sempre. Eu não a consigo interpretar. Pois a partir do momento em que "não ha palavras" para descrever alguém, logo essa pessoa adquire o estatuto de única. Até aqui tudo bem, mas se essa pessoa é única, a própria referência a este adejecitvo como que se de uma comparação escondida se tratasse não é dos mais fáceis raciocínios. Por outras palavras, a pessoa se é única é um melão, o que faz todo o sentido e torna esta metáfora riquissima. Por fim, ao encontrarmos uma pessoa única que além de única é um melão, metaforicamente falando. adquire o caracter de ser singular, isto é o singularismo patente no próprio acto de ser um melão faz com que em cada cem da mesma família/espécie (de melões), a quantidade existente de uma boa colheita é de um para cem, ou melhor ainda, por cada cem melões bons que têm um carácter de singularidade apenas um se aproveita, isto é, por cada cem individuos de determinada conjunctura apenas um é boa res.
Esta frase é sem dúvida a melhor de sempre e a análise da mesma não é de fácil encaixe.
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